terça-feira, 7 de agosto de 2012

Por mais voltas que dê, por mais truques que invente, por mais circos que monte (e monto com cada um que só visto), por mais cantigas que cante e histórias que conte, não adianta. O meu filho não gosta de comer.  O que come é pouco e de forma muito selectiva. E se há dias em que encaro isto com a descontracção e a naturalidade que me é recomendada (pelo pediatra, que, até à data, me assegura o crescimento saudável do Martim), há outros em que fico passada e me desoriento com esta falta de apetite ou com este apetite finório. Fruta,  leite e salmão grelhado é venha a nós o vosso reino. O resto, come tu e é se quiseres. E é enervante tê-lo à mesa e não conseguir fazê-lo comer um bago de arroz, uma batata, um bocado de carne, uns legumes, uma sopa, nada que fuja ao que realmente gosta e come bem. Está mais magro, mais eléctrico e eu cada vez mais maluca com este miúdo.