domingo, 26 de agosto de 2012

Entretanto

Não fui uma rapariga muito alambazeira (palavra que inventei agora), nem muito marmota dos Alpes, não senhora, nem fui muito fora da minha linha habitual. Isto hoje, em que a ementa rondou os peixes grelhados, saladinhas e frutinhas. Lindos que só nós (uma família de saudáveis - e magros - que me rodeia e que às vezes me enerva de tão magros e saudáveis que são). Mas ontem, ai ontem meus bons leitores, ontem foi a desgraça completa. Rodeadinha de tudo o que é bom, feito pela mão da minha querida S., entre mousse de chocolate caseira (a melhor de todos os mundos), um salame dos deuses, uma tarte de natas com gelatinas, um bolo de chocolate com morangos, que era o de aniversário e estava de comer e babar por mais e mais não sei quantas coisas (já para não falar do delicioso jantar) de uma lista imensa de iguarias. Se há quem domine a arte de bem receber são os amigos das Azenhas do Mar.
É verdade que fui eliminando parte deste festim de calorias a correr atrás do  meu herdeiro, mas não chega. Há que dizê-lo sem medos. A consciência de ser lambareira é o primeiro passo para a cura. Pronto.
Assim sendo, amanhã fazemos uma coisa à qual já não recorro há muito tempo: um detox de dois dias. A ver vamos como o vou planear e como corre, porque se é verdade que funciona (mesmo!), também é verdade que exige muita disciplina.
Prometo detalhes directamente do planeta marmota.