quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Crónicas de uma mãe em modo tóina

Apesar do meu dia de coração fora do peito e da ansiedade que só baixou um par de horas depois de ter o meu Patim de novo nos braços, a agenda de trabalho que tinha para ontem conseguiu desviar a minha atenção e fazer-me focar no que tinha em mãos.
Conhecer pessoas, ouvi-las, pensar em projectos à medida das suas necessidades, entender o que as motiva, o que as move, ajudá-las a optimizar as suas competências pessoais é o que mais me enriquece neste trabalho. E quanto ao mais e aos meus muitos se's, claro que correu tudo bem com o meu amor pequenino e outra coisa não seria de esperar. A dependente aqui sou eu, já se viu. Mas esta não-vontade   de cortar o cordão umbilical há-de ir ao lugar e normalizar, eh pá, tem de ir! Até porque gostava de parar de dar espectáculo todos os dias em modo parva-que-só-visto, de lágrimas nos olhos e voz embargada a dizer adeus ao miúdo - e toda borrada de rímel, que é sempre uma coisa muito bonita de se ver. E sentir que as educadoras olham para mim com ar de Gestapo a pensar de onde é que esta alien saiu?