segunda-feira, 23 de julho de 2012

Os maravilhosos 2!

Encarno três personagens diferentes para o meu filho: mamãããããããã, em 90% do tempo, amôleeeee, quando faz de eco do pai, xiaaaaaa, quando faz de eco do irmão. O eco do irmão confunde-o, tão depressa ouve chamar-me mamã (olha a mamã a chamar, vai à mamã, onde está a mamã, mamã anda cá ao Martim), como o ouve chamar-me Sofia. Fica sempre muito sério a olhar para ele quando ouve o meu nome. E, na dúvida, imita o irmão em tudo, pois claro.
Este fim-de-semana, numa das nossas sessões de pinturas e desenhos, depois de me ter pedido para desenhar um gato mais de cem vezes, surpreendeu-me a construir frases de forma intencional: mamãããã - (sim, quase em histeria, aos berros, mesmo a três milímetros de mim...), fax axim mamã, fax axim: miau, miau, miau, miau, miau, miau...
Pronto, foi o (meu) delírio. Quase em pranto a ouvir o miúdo a começar, realmente, a falar. A juntar palavras, a dialogar, sem aquela trapalhice enrolada, lindo, lindo. Claro que eu sei que o meu filho vai dizer frases completas, vai dialogar comigo e até vai chegar a altura em que quero que se cale. Mas caramba, as primeiras vezes, as primeiras tentativas de construir frases, de pedir coisas com princípio, meio e fim, são fascinantes.
Pronto, já parei. Foi o momento pirosona-lamechas-mãe babada-e-galinha-deslumbrada do dia. Da semana, pronto.