É claro que o dia não ficava completo sem o jantar com a avó. Porque é o dia dela (ou um dia mais especial), porque o meu filho do coração tem uma adoração e uma ternura muito grande pela avó paterna, uma cumplicidade que admiro e, claro, está desde ontem a falar no jantar, num presente especial para a avó e a ensinar o Martim a dizer "feliz dia, vovó".
Pena, muita pena tenho eu que os outros avós do Martim, meus queridos pais, não possam também estar aqui a mimar o nosso benjamim e o mano. Se há coisa nesta mudança, que (acho) se aproxima a passos largos, me deixa de coração apertado é saber que aqueles dias bons, de grande mimo e carinho e coisas tão bonitas e importantes que os avós, e só os avós, dão aos netos, vão ficar reduzidos a férias e alguns fins-de-semana de passagem pelos Alpes (ou dos Alpes em Lisboa). É o que mais me custa nesta mudança.
Mas a vida é feita de opções e, vendo o lado positivo, daqui a uns aninhos (e já são poucos) já os tenho por perto, reformados e com todo o tempo do mundo para dedicarem aos netos.