Continuamos para bingo na odisseia de dom Martim sem chucha. É que não a pede para nada. Nadinha. Fala nela, soma lobo mau à história, de vez em quando aparece com uma das outras na mão e vem-nos entregar dizendo "Patim não qué quéo". Tem dormido bem, tanto a sesta como as noites e parece que temos um bebé emancipado. Só acho que a bendita chucha faz alguma falta em momentos de birra, ou quando se magoa e fica ali naquela carência de mimo e de um elemento de conforto além dos nossos abraços. Reforçámos todos mas sobretudo o mano, que tem sido o melhor amigo do nosso benjamim, os mimos e os abraços em momentos de crise. So far so good. Ainda que eu, que tenho esta coisa que me persegue e que se chama "medo-de-estar-a-fazer-alguma-coisa-errada", continuo a percorrer as farmácias todas de Lisboa (e arredores) para ver se encontro alguma igual à que ele tinha. Já comprei mais quatro, de outros modelos mas parecidas com aquela, e nada. Experimenta, fica a olhar para elas, a estudá-las por breves momentos e acaba por nos devolver sempre com a mesma frase "Patim não qué quéo". Acho que ficamos assim, não encontro solução e acho que ele se está a adaptar bem. Apesar disto tudo ontem um senhor farmacêutico conseguiu fazer-me sentir mesmo mal quando me disse que esta é uma grande crueldade que os pais fazem antes dos três anos. Oh pá. :(
Isto mesmo tendo explicado que nós NÃO lhe tirámos a chucha. Aquela estragou-se e ele não pega em nenhuma outra.
Isto mesmo tendo explicado que nós NÃO lhe tirámos a chucha. Aquela estragou-se e ele não pega em nenhuma outra.