Depois de uma manhã de correria, tudo cronometrado ao minuto, os miúdos despachados num foguete, o pequeno-almoço a voar, duas reuniões muito produtivas e a minha rede de contactos a ser alargada e enriquecida com pessoas de grande valor e talento, eis que chegou a hora de parar. Parar e respirar fundo, uma e outra vez. Trocar os saltos altos e a roupa formal pelas minhas adoradas sandálias, os calções mailindos do mundo que trouxe dos saldos da Lanidor e uma t'shirt que já faz parte do top das preferidas para o Verão e que ainda estou para saber como é que a desencantei na Primark - isto porque faço parte daquele grupo (reduzido?) de pessoas que nuuuunca encontra nada de jeito na Primark, local de culto onde tooooooda a gente (a maioria) vê coisas giríssimas. Desta vez encontrei algumas peças simples e práticas para a praia e férias. Bem, dizer encontrei usando a primeira pessoa do singular, não é a verdade-verdadinha. Quem encontrou as coisas giras e escondidas debaixo de uma pedra da Primark foi o senhor meu marido, rapaz dotado de níveis de paciência capazes de fazer inveja a um monge tibetano e que consegue sempre encontrar as coisas que eu nunca encontro. Uma jóia de moço.
Agora vou só ali entrar em modo spa caseiro por 15 minutos (os meus pés pedem clemência e quero experimentar o novo creme de menta da Body Shop), juntar o útil ao agradável, que é o silêncio desta casa toda só para mim, e preparar um lanche dos bons para receber as minhas crianças quando regressarem da sua colónia veraneante (carregadinhas de areia até aos ossos e lambuzadas até ao cabelo - mas muito felizes, que é o mais importante).
Ora então, que comece o fim-de-semana!
