sexta-feira, 22 de junho de 2012

Estou desde que acordei de volta de um e-mail e ainda não encontrei a melhor forma de lhe pegar. Não me agrada nada do que escrevo, não gostei de nenhuma das abordagens que fiz e pareço uma totó sem saber o que dizer perante a importância destas linhas. Escrevo, apago, escrevo, apago, escrevo, apago e estou nisto há horas. Tentei de manhã, quando acordei, tentei quando cheguei a casa, tentei antes de sair com os miúdos e tentei agora, depois do jantar e enquanto estou no perfeito silêncio da minha casa e aproveito que sairam todos para ir levar a avó. Mas nada, nem o silêncio ajuda.
Não vou tentar mais. Vou parar, fazer qualquer coisa de diferente e no fim-de-semana pego nisto. Tenho até segunda-feira para organizar ideias, baixar os níveis de ansiedade, serenar a minha mente inquieta e acreditar que vou conseguir escrever de forma clara, transparente, objectiva, ponderada e inspirada as palavras certas que podem (ainda) mudar o rumo dos acontecimentos.
Gratidão volta a ser a palavra de ordem do meu dia. E amizade [incondicional].