Hoje tive umas experiências memoráveis na Loja do Cidadão. Desde ser atendida por uma menina que falava comigo ao mesmo tempo que mastigava (vigorosamente) uma pastilha elástica e apoiava a cabeça na mão (e com a outra mão fazia, vagarosamente, as operações no computador...), a outra que se queixava alto e bom som por ter de acordar todos os dias e ir trabalhar - (devia bater na boca por ignorar a sorte que tem, quem dera a tantos que estão no desemprego.) e outro rapaz que falava com alguém ao telemóvel a contar as "nights de arromba" que viveu no fim-de-semana (com uma fila gigante de gente à espera e tudo prestes a entrar em modo peixeirada) posso dizer que foi um rico final de dia. Isto depois de ter passado no pediatra do Martim em modo urgência (bendita intuição de mãe que não falha) e de ter saído de lá com uma receita bem composta para tratar de uma otite reincidente.
E estaria tudo na paz do senhor não fosse a brilhante ideia que me passou pela cabeça esta manhã de sair de casa fresca e airosa de saltos, sabendo que ia andar quase tanto como a mini-maratona de Lisboa a pé. [ursa]
O que safou isto foi a manhã produtiva que tive, as boas notícias de trabalho que chegaram de longe e os 89% do meu menino grande no teste de Francês (um grande, grande orgulho!).
