Para palmilhar as ruas de Lisboa (e enfrentar a calçada irregular) andar para cima e para baixo, de loja em loja, para correr atrás do meu filho que é mais rápido do que um pirilampo, para poupar os meus pezinhos do muito trabalho que lhes tenho dado em corridas e pulos e para, acima de tudo, andar super confortável, ao fim-de-semana (e salvo quando saimos para jantar ou dançar ou alguma coisa mais especial) eu não troco as minhas sabrinas ou sandálias rasas ou ténis por nada. Adoro saltos, adoro saltos bem altos, adoro sandálias que me põem a uma altura do céu e adoro a elegância que uns saltos nos dão. Mas também gosto disto, de poder andar de pé rente ao chão e não me preocupar minimamente com os pés e as dores nos pés e a calçada e as corridas que tenho de dar atrás do mister Speedy.
[sabrinas da Stadivarius]
