Uma pessoa devia estar feliz porque hoje é como se fosse sexta-feira, último dia de trabalho com uma data de dias pela frente de puro repouso lombar. Mas não, uma pessoa não está feliz, muito menos aos saltinhos de alegria, porque uma pessoa não está nem a caminho do aeroporto nem prestes a entrar num belo Airbus.
Há alturas em que uma pessoa preferia ficar a trabalhar, o tempo passa muito mais rápido. Assim sendo, e como não posso mesmo embarcar para Lisbonne, vou ter de ocupar estes dias com o que posso fazer (de jeito) nesta aldeia: correr, lagartixar ao sol (embora me cheire que no fim-de-semana neva), ler, estudar, abraçar e brincar com filho lindo e sobrinhos queridos, pôr conversas em dia com sister e amigas de sister e preparar a Páscoa, que é outra que me anda cá a encher de nérves, à cause das amêndoas tipo milão. Desgraça total.
