domingo, 11 de março de 2012

Da festa de hoje

Saí de lá sob o olhar crítico de algumas mães e a sensação de que sou uma mãe-ave-rara. Tudo porque fui a única que não deu chocolates, gomas, rebuçados, pipocas, salame, pudins e outros que tais ao filho (de, pequeno detalhe, 18 meses). Festa essa onde estavam mais 11 crianças além do Martim, todas com idades compreendidas entre os 18 meses (o meu e mais dois com 20 meses) e os três anos. E olharam para mim como se estivesse a fazer o maior dos males ao meu filho quando me perguntaram se o menino não podia comer nada além de pão de leite, gelatina e água e eu disse que não. ["coitadinho" que nem um copinho de sumol ou ice-tea bebeu, ao contrário de todos os outros].
Tenho para mim que devo estar a fazer algo errado. Eu e a pediatra. E também me parece que este episódio em que figurei como mãe-malvada que-não-dá-doces-ao-seu-filho-de-ano-e-meio-de-vida, o-tal-bebé-que-ainda-não-sabe-o-que-são-doces-e-por-isso-não-pede, deve ser caso, uma vez mais, para chamarem a segurança social e a protecção de menores. Deve ser, deve.