Não há como não aproveitar os poucos dias de sol que temos por aqui. Por mais frio que esteja, e está, por muita neve que cobre estas montanhas e dificulta acessos aos pontos mais bonitos, o sol é um convite a passear, a renovar energias, a inspirar ar puro, a arejar a cabeça, as ideias e as saudades.
Há dias em que detesto estar perdida neste monte. Há outros em que me sinto grata pela imensa paz e pelo silêncio que se vive por aqui e que ajuda (tanto) a pôr tudo em perspectiva. E as ideias, as certezas e o espírito de sacríficio, tudo, nos devidos lugares.
