Nos dias em que tenho curso e assim que as aulas terminam corro [literalmente] para casa. Com os bofes de fora, pelo maior e melhor motivo do mundo: o meu filho.
A nova rotina alterou as nossas rotinas. As saudades que tenho deste amor maior são indescritíveis. Penso muito nele ao longo do dia, com um nó na garganta (que o tempo ainda não desfez) e o coração apertadinho a desejar que esteja bem e feliz. Quando chego a casa só penso em abraçá-lo, mimá-lo e tê-lo bem pertinho de mim, ao colo e de mão dada. Mesmo que por pouco tempo e tudo um bocadinho a correr, porque entre banhos, roupas, jantar, mimos, um bocadinho de brincadeira e a hora de dormir, passa num instante. E quando tenho os meus sobrinhos comigo as atenções e rotina de banhos e etc são a dividir por quatro. E às nove horas já estão todos a dormir.
O fim-de-semana passou a ser uma espécie de luxo, dois dias de tempo de qualidade que lhe dedico sem excepção.
Hoje andámos a ver viagens para ir a casa. Eu a pesquisar a melhor data/companhia aérea e ele ao meu colo, de telemóvel no ouvido a fingir falar com o pai. Estamos quase, quase a matar saudades. E temos tantas, tantas, tantas...
