quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

E assim vai a vida no reino helvético

Creches, escolas, infantários e todos os sítios que "guardam" criancinhas estão de férias desde o Natal e até dia 9. Mães que trabalham e que não têm avós, tios, primos, vizinhos, onde deixar os seus filhos... desesperam. E eu, que ando com a minha cabeça que é um regalo, juro por tudo, que me disseram ser até dia 3. Mas não foi. E por isso quero ver onde é que fica o Martim na sexta-feira. Avós e tia a trabalhar, amas zero, creches zero, amigos trabalham todos. E esta aqui não pode (por nada) faltar.
Acho que vou fazer como aquela deputada do parlamento italiano e levo-o no meu Sling. [como se ele lá ficasse mais de 10 segundos... pois].
Por falar em Martim. Estamos desde esta madrugada a conviver com um febrão muito jeitoso oriundo da toma da vacina do sarampo, rubéola e etc. Dom Martim recusa-se a comer, a brincar, dormiu pouco e mal, muito mal, está irritado e fez a birra das birras para ficar com o avô [que adora] enquanto eu ia cumprir o meu dever de emigra. Teve um ataque de mãezite e chorou tanto que ficou com os olhos inchados. :(
Mais coisas boas: com a neve maravilha que polula por estes passeios fora, transformada em pequenas e ardilosas pistas de gelo, dei a queda do ano, com direito a entorse no pulso e tudo. O pulso direito, claro, porque se há coisa nesta vida que não falha é a Lei de Murphy.
A "melhor" notícia de todas: achava que ia conseguir voar mais cedo para casa. Tipo mais um mês, mês e meio, e dava-se a transferência [mais ou menos como os jogadores de futebol quando mudam de clube, mas com muito menos zeros no ordenado. pena.].
"Não vai dar", foi o que me disseram hoje, curto e grosso. Aguenta-te que ainda tens uns belos meses pela frente. E não te queixes, porque isto não é nada. Há coisas bem piores nesta vida.

E pronto. Amanhã é outro dia, o mau humor vai-me passar, hei-de encontrar forma de alguém ficar com o meu M. e o tempo de Alpes que ainda vem pelo caminho vai voar. E é assim que quero/tenho [e temos] de pensar. [e mainada]