sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Bom dia, bom dia!



Por mais que ela me explique eu não consigo entender. E não me venham cá dizer que eu é que sou a lambona e a maria-lontra, porque no que diz respeito a tomar o pequeno-almoço acho que devia ser obrigatório e com direito a multa aos infractores. Pior, dupla multa a quem deixa bebés/crianças/adolescentes irem para a escola sem comerem absolutamente nada. Zero. É que não entendo mesmo o que lhes passa pela cabeça.
A minha irmã insere-se no primeiro grupo. Nunca gostou do pequeno-almoço. Não toma, diz que não consegue comer nada quando acorda, que precisa de um bom par de horas até conseguir mastigar alguma coisa. Normalmente não come nada até à hora de almoço e diz não ter fome. [e a minha sobrinha Madalena, que imita a mãe em tudo, já nos diz precisamente o mesmo: que o pequeno-almoço pica-lhe a garganta e por isso só consegue comer «a partir do almocinho, tia» - claro que, no mínimo, bebe leite ou um actimel, leva lanche para a escola e, nos dias que conseguimos convencê-la, come cerais - mas já tem o estigma de não gostar do pequeno-almoço].
Pois eu, diferente em tudo desta minha boa irmã, sou do mais leal que pode haver à primeira refeição do dia. E gosto de planear diferentes pequenos-almoços (que variam, normalmente, entre cereais, torradas, iogurtes, barras de cerais, taças de aveia com frutas, queijo e compota, chá, café, leite e, aos fins-de-semana, scones, panquecas, bolo caseiro, crepes), de me inspirar em pessoas talentosas que partilham desta adoração e saber que o meu dia arranca muito melhor porque o pequeno-almoço marca um novo começo.
Esta senhora tem sido, ao longo dos muitos anos que acompanho o seu blog, uma valiosa e adorável inspiração. Tem um talento delicioso, simples e bonito.