sábado, 14 de janeiro de 2012

Atrás do Sol

Ontem adormeci mais cedo que o habitual, hoje acordei antes de toda a gente, antes até do Martim (coisa rara). Estava sem sono nenhum e com vontade de experimentar os meus ténis novos (umas verdadeiras pantufas e um mega achado num outlet da Nike) e inciar o meu power trekking (ou nordic walking). Fui e soube-me pela vida. Não pelo exercício, nem pensar, estou demasiado ferrugenta, senti (sinto) dores nas pernas, custou-me imenso a respirar (o percurso são só subidas) e reforcei a conclusão a que já tinha chegado: estou ko e preciso de me mexer mais. Fazer ginásio pelo menos mais uma vez por semana (estou a fazer duas) e este trekking ao sábado de manhã, sempre que o tempo permitir.
Mas, dizia, o que me soube pela vida foi mesmo sentir o sol quentinho que nasceu por aqui hoje. Tão bom, tinha tantas saudades de sol! Depois o silêncio imponente destas montanhas, a beleza irrefutável deste sítio e a gratidão que senti por ter tanto, mesmo não tendo tudo.
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E durante essa hora e meia tive tempo de ficar fã de mais uma voz, que tinha descoberto num filme há uns dias e que me acompanhou nesta caminhada. É deliciosa.
[]