quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

No dia a seguir




As luzes de Natal espalhadas pela casa, pela varanda, pelas ruas, pelos telhados, nas árvores e em quase todos os cantos desta aldeia, ajudam a perceber que mesmo que o dia tenha passado, vieram outros e mais outros virão e tudo o que é realmente importante fica, não passa, não muda, não foge, não acaba.
Por aqui há sempre luzes espalhadas por muitos lados, muito colorido nas ruas, pessoas que nos cumprimentam sempre, estranhos que nos sorriem e quase-conhecidos que se lembram de quem somos, do que gostamos e como nos chamamos.
Gosto deste conforto e desta sensação familiar, de sentir que ainda há coisas, pessoas e sítios que valem todo o tempo/paciência/fé, onde por mais que os dias sejam cinzentos, por menos que nos apeteça estar aqui, há sempre uma razão para tudo o que nos acontece e a espera torna-se menos vazia.
Resta-nos apreciar (e valorizar) o caminho, e não pensar muito no que virá a seguir.