Há quem ache, e me diga, que dar um passo atrás [a nível profissional] é uma grande estupidez [como se, neste momento tivesse escolha]. Que andar animada por fazer trabalhos que "qualquer pessoa com o décimo segundo ano faria" é burrice. Que a vida de freelancer é coisa de dondoca, e que uma pessoa que estudou tanto e queimou tantas pestanas, devia esperar [sentada, digo eu] por um emprego que corresponda às habilitações e experiência que tem. E no entretanto ficar "sugadita" em casa a embrutecer e a ganhar bolor. [inspira, expira...]
Pois meus caros, a verdade é esta: eu quero, preciso e gosto é de trabalhar. Mesmo que isso signifique ter dado uns passos atrás, que tenha voltado a fazer o que deu início à minha carreira profissional e que ganhe muito menos do que gostaria/precisaria. Até porque acredito, com todas as minhas forças, que darei uns passos à frente. Pode levar tempo, vai levar tempo [da forma como o mercado de trabalho está...] mas acredito mesmo (mesmo) nisso e esforço-me para que aconteça um melhor emprego na minha vida todos os dias. [e que o nosso projecto a dois resulte...]
Mandar abaixo, desdenhar, e até fazer um risinho de gozo, faz parte do "trabalho" de algumas pessoas. Assim parece.
Felizmente são poucas as aves-raras-do-negativismo que circulam à minha volta. Felizmente.
