quarta-feira, 25 de maio de 2011

Manias que eu tenho e que [muito provavelmente] o meu filho não entende

O extremo da protecção em casa. Ai que o menino pode cair, ai que pode bater com a cabeça, ai que pode ficar com o braço preso, ai que está quente, ai que está frio, cuidado com isso, cuidado com aquilo, aaaaaai que excesso de zelo! Pois! Mas um dia, o dia, de começares a ver que redomas só para porcelanas, chega. E chegou.
Vai daí, e a achar de mim para mim mesma [e de dom pai para mim e de dona avó para mim e de dona tia para mim...], que o bunker que lhe faço para brincar na sala é o topo de gama dos bunkers, e a saber que uma coisa é proteger outra é oprimir [achando que o miúdo pode ainda não gatinhar porque eu o cerco com almofadas, almofada de amamentação, colchões e tudo do mais fofinho e anti-ais que podem imaginar...] comecei a dar mais espaço a dom piglet, a ver como é que ele se "safa". So far, so good. A primeira experiência, no fim de semana, correu bem. Só foi de cara ao chão umas 635 vezes, coisa pouca. Mas, aparentemente, tudo tranquilo. Não chorou, não se magoou (não se queixou, pelo menos) e numa das 93 vezes que largou atrás da girafa favorita  [tipo bicho da preguiça, que só tenta rastejar e estica muito os braços] e foi de cara ao chão ainda se riu. Quando fica aflito, tipo não conseguir sair da mesma posição, coisa que o enerva, faz um "é-é-é-é" bem sonoro, que, quase que aposto, se ouve na vizinhança toda.
Resumindo, e como nota mental: a mother-lorpa em aprendizagem diária sou eu. Nada de novo, portanto.