Tenho a certeza que estou rodeada de doidos. Mas a certeza absoluta.
Depois de contar a minha "maravilha" de noite, de bocejar as horas todas que andei em pé a embalar o choro do Martim, a bater nas bochechas para ver se este ar de mega-lula me passa, e de me levantar a cada cinco minutos para apanhar ar [a ver se não caio para o lado], diz-me uma colega:
"Foge, eu preferia ter uma diarreia de uma semana, do que um filho. Chiça! Só oiço histórias dessas, de noites mal dormidas, de birras e doenças, de miúdos que não se sabem comportar, que não comem, que não dormem, e de um autêntico muro de lamentações. Mas é isso a maternidade? Deusmalibre! Não, isso para mim não dá, nem pensar. Gabo-te a pachorra mulher!".
Hum? Que tal? Uma maravilha, não? Das duas uma: ou endoideço, ou endoideço.