terça-feira, 8 de março de 2011

Dos Homens da Luta, de uma geração e do Festival da Canção

'Não esperava que eles vencessem o Festival da Canção. Mas foi o que aconteceu. Ainda bem. Espero genuinamente que a geração com nome de empregada doméstica se inspire nestes Homens da Luta. Não pelo ruído que fazem, mas por coisas que eu cá sei e que tenho todo o gosto em partilhar convosco.'

Não sou propriamente fã do Pedro Boucherie Mendes (é muito snob - assumidamente). Mas concordo com tudo o que ele escreveu aqui, no i. Não é por nada, mas eu sou muito fã do Jel, dos Homens da Luta e de uns tais ideais que já ninguém proclama.
Tendo sido apanhada de surpresa com esta vitória [uma das desvantagens - será?- de não ter/ver televisão] e sabendo o que a mesma representa para os Homens da Luta (é apenas simbólica), acho que é possível conseguir abanar alguma coisa. Ganhar? , não me parece, o 'sistema' não permite. Mas marcar uma posição sim, sem dúvida. Eu gostei desta surpresa e gostei que não tivesse sido aquele miúdo com voz de Olavo Bilac a ganhar. Seria mais do mesmo e disso, falo por mim, estamos fartos.
"Esta música é dedicada ao povo, que está a viver um momento tão difícil, pá". Diz o Jel e dizemos nós: até já, na Alemanha.