segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Deprimente é ouvir uma coisa destas II *

[continuação...]

Personangem A
- [...]E se queres que te diga, cada vez percebo menos porque é que ele me trocou por aquela lambisgóia. Eu tenho dinheiro. É da minha mãe, mas não importa, é como se fosse meu. Ela não tem nada, vive do ordenadito que tem. Eu sou mais magra do que ela, ela é gorda - tem cá uns costados, de fazer inveja a muito homem - tu já a "vistes" bem?? É feia que dói! Eu tenho uma grande casa, ela não tem nada. Eu tenho dinheiro para festas, jantares, roupas, férias, viagens, tudo e mais alguma coisa. Ela não tem nada. Nada, nada, nada. Eu sei isto porque a miúda conta-me tudo quando vem de lá. Eu faço-lhe sempre um interrogatório... [risos]
É que não percebo mesmo o que é que ele viu nela. Fogo, ela não tem onde cair morta!

Personagem B
- Pois, mas se calhar ele gosta muito dela. Se calhar tens de te mentalizar que é isso.
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* - e em coisa de, mais ou menos, dez minutos, muitas barbaridades são ouvidas. isto logo pela manhã. isto num local público.