No sábado enquanto faziamos a árvore de Natal, a alegria que caracteriza sempre este momento, misturou-se com uma saudade e uma nostalgia sem fim. Saudades da minha família, dos meus meninos, as minhas três estrelas que enchem uma casa, saudades da minha mana, sempre alegre, e dos meus pais e da sua boa disposição. Saudades da casa cheia de cores, de mil luzes, de uma árvore grande onde não cabe mais nada, de pensar em mil e um presentes para os mais pequeninos, nas iguarias que são a nossa desgraça, na neve que torna o natal ainda mais mágico e naquele calor que sentimos sempre que nos voltamos a ver.
Este não vai ser um Natal igual aos outros. Vai ser tão diferente. Vai ser bonito, vai ser especial, é o primeiro do Martim, mas não vai ser o melhor, porque eles vão-me fazer a maior falta do mundo. Só eu sei o que dói. A mim e a eles.