A entrevista começa assim. Simples, tão simples como são a Maria e o Gato. Em poucas linhas e muito bem resumida, está a história da nossa Maria e de Dom Gato. E eu, que me agarrei ao SOL como se de um troféu se tratasse, sorri de orgulho, muito orgulho, como se estivesse a ler uma entrevista dada pela minha melhor amiga, pela minha irmã, por uma pessoa a quem se quer bem, muito bem. E por quem se torce para que o sonho, este grande sonho, se torne realidade. Não conheço a Maria, mas conheço. E gosto dela, gosto tanto dela. E falo dela aqui em casa como se fosse uma amiga de longa data, e relato os leilões, as conquistas, insurjo-me contra os maldosos e irrito-me por não ter aparecido, ainda, um mecenas. Até o Martim já "sabe" quem é a amiga Maria da mamã e que um dia vamos até à terra da nossa Avó Sofia, conhecer Dom Gato.
E fosse eu rica, esta entrevista teria como título "Nós fomos para Bruges dar vida a um sonho" e tudo começou assim: eram muitos embaixadores, muitos milhares de amigos a torcerem por nós todos os dias... [continua...].
Parabéns Maria. Parabéns. Parabéns. Parabéns.
