quinta-feira, 25 de novembro de 2010

E o susto que apanhei hoje?

Eram sete e meia da matina. Martim começa a dar os primeiros sinais de fome [ontem, com as dores, os nervos e sei lá mais o quê, não comeu nada], "chama" por nós e trazemo-lo para a nossa cama. Preparo o arsenal de alimentação, troco a fralda, alimento o puto e espero pelo arroto que não chega. Martim adormece tipo vapt vupt, suponho que ainda cansado do que tanto chorou, tadinho. O Papá hoje saiu com as galinhas para trabalhar e deixa-o na nossa cama, "aquele bocadinho da manhã, para ver se ele descansa melhor". Mamã toda contente, até que, passado uma hora, oiço um choramingar abafado e apanho o susto do dia, do mês e do ano [e da vida, porque não caio noutro igual] quando vejo o Martim já a meio da cama, por baixo do edredon. Foi escorregando, escorregando e só quando chegou a meio e estava todo tapado com o edredon é que achou que já chegava. É que este pequeno cogumelo mágico gosta de dormir com a cabeça e a cara tapadas, com uma fralda, uma manta, qualquer trapo, e vai-se aconchegando, aconchegando até ficar como gosta. Hoje, sem o pai ao lado a fazer de barreira comigo, pregou-me este susto. Até me faltou o ar, que aflição!
Nunca mais acontece, isso é mais que certo.