segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Ainda sobre os irmãos

A propósito de uma conversa deste fim de semana, cada vez me convenço mais que as crianças que têm irmãos são muito mais felizes. Vejo, por exemplo, pela forma como os meus sobrinhos se adoram, se protegem, brincam e se desenvolvem (crescem) com a ajuda dos irmãos. Mesmo quando há guerras, mesmo quando os mais traquinas e reguilas batem nos mais pequeninos por causa dos brinquedos, mesmo quando fazem queixinhas à mamã por causa dos manos e mesmo quando dizem que preferiam ser filho únicos. Sei que é assim, porque quando era pequena também dizia o mesmo à minha mãe, quando a minha irmã me chateava.

Nem todas as famílias podem ter mais do que um filho, por várias razões. Mas sei de casos com todas as condições [todas mesmo] para ter uma família maior, ou só mais um filho, que dizem preferir ter só um para lhe poder dar tudo e mimá-lo até ao infinito e não ter de dividir atenção com mais nenhum.  As opções de cada um são isso mesmo, opções. Eu, continuando a ter saúde, condições financeiras e este Amor ao meu lado, que pensa exactamente da mesma forma que eu, vou ter uma família numerosa, com muito amor para dar uns aos outros e um espírito de partilha muito acentuado.