sexta-feira, 2 de julho de 2010

Shiloh Pitt

A pequena Shiloh, de quatro anos, diz que gosta de se vestir como um rapaz, que não gosta das roupas e dos looks das meninas, nem das Barbies, nem de lacinhos, nem de nada cor de rosa. Insiste no cabelo curto, como os manos, nas roupas azuis, nos ténis e nos jogos para rapazes. E diz que quando for grande quer ser um menino.
Angelina Jolie e Brad Pitt [em entrevista à Vanity Fair] defendem, com toda a convicção, que os filhos escolherão o caminho que for melhor para eles e que os pais não devem contrariar a natureza de nenhuma criança.

Eu compreendo e aceito e até concordo com a postura dos Pitt, com o argumento de não contrariar a essência de uma criança e, sobretudo, com a alegria que proporcionam à pequena Shiloh não se opondo aos seus gostos anti-femininos. Mas confesso, de escudo colocado e correndo o risco de levar 600 chibatadas virtuais, que não saberia como reagir se o Martim, aos 4 anos, quisesse vestir saias, laços no cabelo, sandálias de salto [como a Suri], me pedisse para brincar com Barbies e Kens e apenas achasse piada às brincadeiras típicas de meninas. Não me defino como preconceituosa, mas nestas situações juro que não saberia como reagir. Contrariava? Pensaria "é só uma fase?" E como seria na escolinha? Todos sabemos como as crianças podem ser, inocentemente, cruéis...