Não se admite que as pessoas que tinham passe de três dias fossem as que estiveram na fila mais de uma hora e meia à espera da bela pulseirinha. Todos os outros, com bilhetes de um dia ou dois, não tinham fila nenhuma, os "ursos" que pagaram mais ficavam a olhar para o corredor do meio e da ponta a ver os outros passar. Não se admite nem aqui, nem no Burkinafase.
Não se admite que as pulseirinhas tenham esgotado: mas afinal que tipo de contas é que a organização fez? Não sabem quantos bilhetes venderam? Não sabem a lotação do recinto? Todas as pessoas reclamaram e com razão. E hoje a balbúrdia vai ser ainda maior, porque às tantas o povo revoltou-se, já tinha perdido os primeiros concertos da noite e ainda estava na fila, e desatou a entrar sem pulseira. O filme, mais logo, vai ser o mesmo.
A nossa sorte: chama-se barriga-enorme-de-Martim. E graças a umas meninas super simpáticas que me mandaram avançar e passar à frente da fila gigante que nos iria fazer esperar mais de duas horas, conseguimos estar apenas uma hora na fila. Ainda há pessoas amorosas e simpáticas e sensíveis.
Para a organização segue uma queixa por escrito.
