terça-feira, 27 de julho de 2010

O pior de tudo

E diz, esta pessoa que conheço, que o pior disto tudo, desta situação que a anda a amargurar, não é, sequer, o facto de ela estar apaixonada por um homem mais velho e de ter de decidir a vida toda num curto espaço de tempo. É o facto de ele ter filhos, dos filhos viverem com o pai e de a família (dela) e as amigas acharem que os miúdos nunca a vão aceitar como nova mulher do pai, muito menos vão facilitar na tarefa da educação e do papel que ela terá nas vidas destas crianças. E que nos momentos mais difíceis ela vai querer desistir de tudo, porque não é fácil começar um casamento assim: com o mundo todo contra e três crianças que, verdade seja dita, não são suas e nunca as vai conseguir educar como se fossem. Será?

Não sei. Não saberia o que dizer, o que pensar. Só sei que o amor tem de ser muito forte, a cumplicidade e a compreensão injectadas em doses gigantes e a vontade do "felizes para sempre" falar sempre mais alto que todas vozes da discórdia. Isso eu sei.