quarta-feira, 2 de junho de 2010

Se não querem (ou não estão preparados para) ouvir a resposta, não perguntem

Se uma amiga minha se envolvesse com o meu namorado, eu seria incapaz de perdoar. Um e outro. É uma questão de pele, e pouco me importava que me viessem dizer que a culpa foi dele, ele é que tinha sido um traste e um canalha que se meteu com ela e mimimi, ou que foi ela que se insinuou e ele, coitadinho (e deficiente mental), deixou-se levar e blá blá blá. Era tudo um mesmo cenário: gentinha da pior espécie, estirpe e bairro. Confiança zero, consideração zero, desprezo máximo.

Só não me voltem a perguntar o que eu faria numa situação destas, se depois de eu responder me apontam assim o dedo:
"Ai rapariga, és tão radical! Eu perdoei a Maria e acabei com o Zé. Ele é que foi um traste, como são todos os homens. Ela é minha amiga. E tu farias o mesmo."

Tua amiga!? E só ele é que foi traste? E ela? Queres ver que te disse que estava com a laica? [como a outra que queria "vender" o ex-marido..] 
E eu é que sou "o burro"...?