domingo, 27 de junho de 2010

Ou caso, ou não caso

"Há muitos factores que fazem com que um casamento sobreviva, como os filhos, os projectos em comum, a mesma visão da existência, hábitos de vida coincidentes, o bem-estar inerente ao convívio, etc. Um casamento até pode aguentar-se porque dá jeito, mas quando o outro se transforma numa pessoa de família e deixa de ter sex appeal, então é porque a rotina venceu. Ora o sex appeal é um bocado como a escrita: até pode ser uma facilidade nata, mas cresce e evolui como uma dificuldade adquirida. É preciso treino, concentração e dedicação. E não basta manter a linha, ter a depilação em dia e usar saltos altos. É, sobretudo, uma questão de atitude, acima da beleza a para lá do tamanho da cintura. É necessário inovar dentro da própria relação. (...)

Um casamento é uma empresa que requer vigilância e manutenção, na qual os critérios de eficiência têm muito mais a ver com a tolerância do que com o rigor e com a alegria do que com a produtividade."  MRP, no Jornal SOL

Um lugar comum? Todos sabemos isto? Sim, sem dúvida. Correndo o risco de parecer aquele slogan da RFM, arrisco em dizer que "vale a pena pensar nisto". Muitas vezes. Mesmo que todos saibamos como funciona, como deve funcionar, o que é certo e errado, o que queremos e não queremos. É que às vezes esquecemos e é aí que tudo [que inclui a malvada rotina] começa, nesse exacto momento.