terça-feira, 8 de junho de 2010

A nossa eterna ilusão

A mais profunda e eterna ilusão que existe na cabeça das mulheres*, é acreditar (piamente) que temos a capacidade de mudar os nossos namorados, que vamos conseguir moldá-los (tipo barro) à nossa "medida", aquela que idealizámos, um dia, inspiradas, quiçá, na história da Cinderela e do Príncipe que afinal é sapo e que o será para sempre... Não há engano maior. E não há arrogância maior. Contra mim falo, porque também eu, um dia, quis muito que aquela pessoa [que na altura se afigurava como muito especial] mudasse em tantas coisas, e fiz de tudo - com limites, claro - para que isso acontecesse. Shame on me... Não há ilusão maior.
Aceitar é hoje um verbo que conjugo com menos relutância. A idade também traz estas coisas da serenidade e da vontade de não desistir ao primeiro sinal de pseudo-incompatibilidade. É o que dizem.

*- e dos homens (?)