segunda-feira, 31 de maio de 2010

Por falar em Naymas, Isabel Figueiras e Extreme Makeover

Depois há aqueles dias em que passas por alguém que em tempo conhecias e não reconheces. Só, [coisa pouca], porque antigamente parecia uma mosca morta, ninguém dava nada por ela, não se cuidava, achava que "perder" cinco minutos de manhã numa maquilhagem ou a secar o cabelo ou a escolher uma roupa a condizer, era coisa de fúteis e que o marido gostava dela assim (em modo sostra).
Passados uns anos, divorciou-se [adivinhem quem pediu o divórcio? difícil?], baixou nela o Tim Gunn, versão feminina, e toca de dar um ar de graça à sua carinha laroca (a moça é gira, gira) e ao guarda roupa.

E é de boca aberta que uma pessoa fica quando reencontra uma conhecida, que não vê há anos e que lhe parece saída de uma capa de revista. "Olha, sinto-me óptima assim, e só te digo que há males que vêm por bem. O divórcio operou em mim este milagre."

Saravá irmã. Ou como diz o outro "Não há mulheres feias. Há é mulheres que não se cuidam." Pena que este "milagre" seja conseguido à custa de um divórcio, de um abanão da vida e de muitas lágrimas. Pena.