segunda-feira, 3 de maio de 2010

Por falar, ainda, em finais felizes

Para uns, a Sandra Bullock (que eu adoro), não pode, não deve, tratar o seu bebé, adoptivo, por filho. Jamais. Não o pariu, não o concebeu, não é filho e ela não é mãe.

Para outros, onde me encaixo, o bebé da Sandra Bullock é tão filho dela como o Martim é meu. Ama, protege, cuida, mima, ensina, educa, orienta, vigia, ri, chora e adora de todo o coração. Faz tudo o que uma boa mãe deve (devia) fazer. Faz mais, muito mais, do que muitas mães e muitos pais. Que trazem crianças a este mundo e depois nos horrorizam com crimes hediondos como este. Há notícias que parecem inventadas, mas, infelizmente não são. Estes é que nunca deviam ser chamados Pais. Nunca, em tempo algum, saberão o significado e a amplitude de tal conceito. Nunca.

À Sandra Bullock e a todas as mamãs que adoptam crianças, a minha profunda admiração.