
Registo e reflicto. Hoje é dia da mãe e eu sinto-me mãe. O Martim é meu filho (ou, segundo a opinião da senhora devo chamá-lo de quê? feto? embrião? projecto de filho?...), e eu sou mãe dele. Se devo ou não celebrar o dia da mãe como as "verdadeiras" mães o fazem hoje, pode até ser alvo de discussão, mas não me venha ninguém dizer que eu ainda não sou mãe e que não devo tratar o meu bebé como meu filho. Na minha cabeça e, acima de tudo, no meu coração, tal concepção (redutora, na minha opinião) da maternidade não encaixa. Desculpem, mas é assim que eu penso. E sinto.