
Há dias em que (ainda) não acredito que a minha vida mudou para sempre. Porque vou ser mãe... Porque vou ser mãe.
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E há dias em que não consigo pôr em palavras tudo o que sinto. Tento, mas não sai. Como se sentisse um nó na garganta, uma facilidade enorme em me emocionar com as mais pequeninas coisas, as lágrimas que alternam com as gargalhadas, a serenidade que, de vez em quando, dá as mãos à ansiedade, a energia matinal e o cansaço no final do dia, a fome e os enjoos, a alegria e a nostalgia, o que sei e o que não faço ideia se vou saber... o desejo e a vontade de ser a melhor mãe do (meu) mundo e o medo do que está para vir... Há dias, assim.