sexta-feira, 14 de maio de 2010

Confiar:


Defino a confiança como um acto de fé.

Com muito raras excepções, não confio nas pessoas no primeiro minuto, hora, dia, semana, mês, ano, às vezes anos... a minha confiança nos outros é conquistada com baby steps. Mas quando confio, confio 500%. Nada derruba o muro de berlim da minha confiança naquela pessoa. Nada.

Nada?... Bem, dizer nada é quase como dizer nunca e nunca é muito tempo... Aprendi lá atrás, bem lá atrás, que as pessoas repetem o seu comportamento, mesmo que não queiram, é mais forte do que elas. E que quem nos desilude uma vez, tendencialmente nos vai desiludir uma segunda, terceira, quarta... depende do nosso limite, do respeito que temos pelos outros e, acima de tudo, por nós próprios.

Diz a música: "Shame on you if you fool me once, shame on me if you fool me twice".
Não falo de desilusões amorosas, traições de namorados e afins. Contra essas estou (acho) vacinada (e com reforço).

Falo de amizade. De uma amizade que tem anos. E de como me custa ter perdido toda a confiança num amigo. Doi no mais profundo de mim.
Mas passa. Porque tudo na vida passa. É uma questão de tempo e de fé... em nós e na regeneração das células da nossa confiança.