sexta-feira, 16 de abril de 2010

Ai a minha vida

Fomos ao médico. Agora temos dois: um lá no estrangeiro e outro aqui em Lisboa. A bem da verdade, tenho de dizer que a minha médica daqui é a melhor do mundo. Sabem aquelas pessoas com quem sentem que podem falar sobre tudo, fazer todas as perguntas, por mais estúpidas que vos pareçam? Que vos responde sempre com o maior sorriso e está sempre disponível a todas as horas, mesmo que seja só para perguntar "posso comer um ovo estrelado às 8 da manhã?"? A minha médica é assim e eu adoro-a de paixão.
Anyway, lá fomos visitá-la e mostrar-lhe o piccolo Martim. Está tudo bem, tudo na paz, excepto (tem de haver sempre um mas) no que diz respeito à posição de Don Martim dentro da barriga de sua mamãe: eu. Então não é que o meu pequeno príncipe decidiu virar-se de costas para o mundo (como eu te entendo, filho, como eu te entendo) e mostrar o seu rabiosque em todo o seu explendor, colocar a sua cabecinha redondinha por baixo do meu peito (mamas) e ficar por aqui, sabe-se lá até quando!?
Bem, qual é o problema? Perguntam vocês. Nenhum, diria eu. Mas não é verdade. Além de me provocar umas dores descomunais no final do dia, diz-me a minha adorada médica, que, se o meu munino decidir abancar por ali, pois que teremos cesariana na certa. Bonito serviço, não é? Faltam 20 semanas (a partir de amanhã). Esperemos que Don Martim explore todos os espacinhos dentro da pança de sua mamãe e se ponha a jeito. Ou não. E aí começo a ficar nervosa. Dizem horrores sobre o pós-cesariana. A minha médica incluída.