"Amiga*, ouve o que eu te digo, os homens bonitos só dão dores de cabeça e são todos, sem excepções, os maiores cabrões ao cimo da terra. Eu já nem me envolvo com nenhum, porque já sei como vai acabar. Distância. Desses espécimes quero muita distância. Mesmo que esteja apaixonada, não arrisco."
*(conselho de uma amiga minha a outra amiga minha que está apaixonadérrima por um verdadeiro Jude Law...)
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Até pode existir um fundo de verdade neste mito. Concordo que há por aí muito traste. E não são só os homens muito bonitos que são canalhas. Mas, convenhamos, há excepções, ou não? Vai tudo para o mesmo saco? E desde quando é que alguém não arrisca viver o que sente, porque sabe (mas como é que já sabe?) no que vai dar? Faz-me confusão esta premeditação e este medo de arriscar ser feliz e, quem sabe, estar enganada. Ou, se calhar, sou ingénua e acho que um homem (ou mulher) que já foi muito traste num passado distante, quando apaixonado e empenhado em conquistar a mulher da sua vida, pode mudar.