terça-feira, 2 de março de 2010

Claro que te entendo, amiga

Então não entendo? É que não deve haver coisa mais boooring e balde de água gelada do que, ao fim de algumas semanas de troca de sms, e-mails, cromos e cadernetas, finalmente se chega ao dia em que ele a convida para jantar e (tcharan) o menino passa o jantar todo (to-di-nho) a falar do último desgosto de amor que teve e de como a namorada foi cabra com ele e "ai que eu sou um triste, e ai que os meus amigos todos me avisaram, e ai que agora ando tão desconfiado em relação às mulheres, e ai que ela me traiu, e ai que ela era uma parva e ai que que, vê lá tu, a ia pedir em casamento..." e, meus amigos, não há quem aguente um discurso calimeriano destes!
Entendo o que a minha amiga sentiu: desilusão, pura, e tenho para mim que os homens (e as mulheres) antes de terem os casos anteriores resolvidos dentro de si mesmos, não devem avançar no sentido de uma nova relação. Mas isto, se calhar, sou eu, que acho de muito mau tom (feio, muito feio) vir à praça pública dizer mal de quem um dia se gostou. O chamado cuspir no prato que comeu... mau, muito mau.