E eu que achava que esta era uma prática do mais antigamente possível, volto a ser surpreendida. Pela negativa, pois. Mas como é que alguém pode agendar sexo com o marido/namorado/amigo colorido ou etc? É tipo como marcar uma consulta no Ginecologista? Ou uma mise no cabeleireiro da Lita de Paris? Ou a manicure ou a pedicure? Também acertam a melhor hora em função da disponibilidade de agendas? Há coisas que eu não entendo.
Eu sei que este é um tema quase tabu, que nem todos nos sentimos à vontade para falar sobre ele, com se o sexo fosse algo mau, pernicioso, sujo e que implica da parte dos outros (quando falamos neste tema) julgamentos atrozes. Faz-me confusão que no auge dos seus 30 anos, alguém me diga que, ao fim de cinco anos de casamento, o sexo já não tem piada e há um momento e um tempo certos para "isso". É que até me faltam as palavras...
Onde é que fica a espontaneidade? A atracção, o desejo e a vontade? Não há, pelos vistos não há. Dizia-me esta pessoa, que o trabalho e os filhos a absorvem completamente, ao ponto de querer apenas chegar a casa e descansar, sem ter de pensar em mais nada, sexo incluído. E até agradece que o marido não a chateie muito com o assunto "ele já sabe que o sábado de manhã é dele, nos outros dias quero é descanso".
Não sei se vocês têm alguma coisa a dizer. Eu (já) não.
