quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

De moi para moi-même

E é caso para me perguntarem "mas estás bem? não estarás doente?". E porque me fariam vocês esta pergunta? Porque, meus queridos, é o dia do meu aniversário e eu não comprei um único presente para mim. Nada, niente, rien de rien, nicht. É caso para fazerem um telefonema e mandarem a equipa da Avenida do Brasil até à Heidiland. O caso é grave e temo por mim mesma.
Em contrapartida enchi-me de flores. Adoro flores e adoro receber flores no meu aniversário (adoro receber flores, ponto e acho que todas as mulheres adoram receber flores, certo?). E neste dia não espero que alguém me ofereça um lindo ramo de tulipas ou rosas (as da foto são as minhas favoritas) ou frézias ou simples e lindas margaridas, compro sempre muitas flores para mim e sinto-me mais bonita assim. Sim, não precisam de o dizer, eu sei que fico muito mais lamechas neste dia, a roçar o tótó, choro por tudo e por nada, e hoje até me comovi quando o senhor do quiosque onde compro o jornal todos os dias, se lembrou que hoje era o meu dia. Um querido.
Bem, lamechices à parte, a verdade, verdadinha, é que as lojas anunciam a maior vaga de saldos alguma vez vista em toda uma Suiça. Pronto, vá, confesso. Fiquei doida de alegria com esta notícia e prefiro esperar que passe o Natal, as festas e o regabofe e comprar não uma, não duas, não três pecinhas, mas mais umas quantas. E agora adivinhem lá quem é que vai estar de saco-cama à porta da H&M, Dune, Promod, Lanidor and so on, and so on? Acertaram, moi-même.
...
Adenda: por acaso até conheço uma pessoa que detesta receber flores, por achar que não é um presente que "dure", que fique para nos lembrarmos sempre de uma ocasião especial, de um momento. A minha irmã. E como ela devem existir muitas mais mulheres que não gostam de receber flores, claro. Também, se gostassemos todas do mesmo o mundo seria muito booooring!