
Hoje gostava de ter tido mais irmãos, e um dia, se puder, já não vou dizer que quero só um filho. Três seria o ideal. Porque uma casa cheia do riso das crianças nos enche a alma de amor, porque vão estar sempre juntos para se entre-ajudarem, partilharem tudo e serem os melhores amigos.
E também porque hoje sei que os melhores momentos da minha vida foram os que passei com a minha irmã, as melhores brincadeiras, as melhores gargalhadas, o sentimento bom da cumplicidade de quem se apoia aconteça o que acontecer, de quem se entende, se respeita, se admira e se quer tanto bem. De quem é capaz de virar o mundo para ver a outra sorrir. Apenas sorrir.
E eu não era nem um-terço do que sou se a minha irmã não existisse. Não teria tantos momentos de alegria e gargalhadas até doer a barriga, se ela não existisse.
E hoje estou mais lamechas e sensível do que, provavelmente, qualquer outro dia que escrevi por aqui.
Dias.