quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Desculpa? Não entendi.

Não me contes histórias da carochinha, quando me dizes que precisas de ver umas coisas de trabalho comigo, e que o único horário que tens livre é depois das 20h, que é como quem diz "podiamos jantar juntos". É que se há coisa que eu não acho piadinha nenhuma são desculpas parvas, a atirar para o básico dos básicos, para atingir um objectivo. Então não é muito mai linda a frontalidade? Isto por um lado. Por outro lado, uma outra coisa que também me tira do sério são pessoas (homens) que não entendem o sinal de red alert a piscar tipo àrvore de natal, com mil e três anjinhos e piu pius a cantar "já te cansavas de me perseguir quando eu já te expliquei que não vai dar, que temos pena, hum?".
Como é que é possível existirem homens feitos, que já passaram a idade das gracinhas e dos papelinhos por baixo da carteira da escola, que se comportam como meninos grandes? Ou serão grandes meninos?
Em síntese:
a.) - gosto de pessoas frontais e com coragem para arriscar ouvir um não. E, já agora - só assim ao de leve - com alguma capacidade de encaixe.
b.) - gosto de pessoas com bom senso e que agem de forma saudável quando percebem que mesmo não existindo espaço para uma relação amorosa, há uma relação de trabalho a manter num nível simpático e uma relação de amizade que pode nascer (olha eu aqui tão boazinha).
c.) - chateia-me concluir que, para quase todos os homens (sublinhe-se o quase, não são todos, ok?), a amizade entre géneros diferentes é uma utopia ou uma coisa de gay. Três palavras para esta palete masculina: BÁ-SI-COS.