O meu maior defeito é que sempre quis ter o melhor dos dois mundos: a independência para fazer tudo o que quero, quando quero, onde quero e com quem quero (e ninguém a chatear). E um amor para a vida. Tentei aglutinar o melhor dos dois mundos, nunca resultou. Admiro e invejo as pessoas que encontram a sua outra metade e conseguem fazer tudo isto sem se anularem, que conseguem juntar o melhor de tudo, serem independentes e terem ao lado quem sente o mesmo pulsar da vida, a mesma vontade de sentir e de viver para lá do óbvio. Quem as deixa respirar e respira com elas.
Como diz a Clarice Lispector, se eu me pudesse resumir diria que sou irremediável. E se eu fosse uma música seria o "Estou além" do mítico António Variações. "Porque eu só estou bem aonde eu não estou e eu só quero ir aonde eu não vou...". 
terça-feira, 20 de outubro de 2009
O meu maior defeito
O meu maior defeito é que sempre quis ter o melhor dos dois mundos: a independência para fazer tudo o que quero, quando quero, onde quero e com quem quero (e ninguém a chatear). E um amor para a vida. Tentei aglutinar o melhor dos dois mundos, nunca resultou. Admiro e invejo as pessoas que encontram a sua outra metade e conseguem fazer tudo isto sem se anularem, que conseguem juntar o melhor de tudo, serem independentes e terem ao lado quem sente o mesmo pulsar da vida, a mesma vontade de sentir e de viver para lá do óbvio. Quem as deixa respirar e respira com elas.
Como diz a Clarice Lispector, se eu me pudesse resumir diria que sou irremediável. E se eu fosse uma música seria o "Estou além" do mítico António Variações. "Porque eu só estou bem aonde eu não estou e eu só quero ir aonde eu não vou...". 