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No amor e nas relações omitir e mentir são a mesma coisa? Têm o mesmo peso? Perdoam-se da mesma maneira?
Porque todos (diziam-me), pelo menos uma vez na vida, já omitimos alguma coisa e até já mentimos porque sentimos ser essa a única opção, ou a única "ali à mão".
Hoje fui confrontada com esta questão: são ou não a mesma coisa? Respondi, por impulso, que sim e que não entram na lista de coisas (por mim) perdoáveis. Sinto-me inflexível. Mas acho estranho encaixar a omissão e a mentira como aceitáveis. E confesso que tenho dificuldade em separá-las, porque a fronteira entre uma e outra é quase invisível.
Ás vezes não sei o que responder a estas questões. Não sou a pessoa mais implacável do mundo. Acho que não. E sei que tenho as minhas falhas (tantas) como qualquer ser humano. Mas os "trintas" fizeram de mim uma pessoa menos flexível e tolerante (se é que alguma vez fui muito flexível) em relação a mentiras e omissões.
As que comprometem a base de tudo, que se chama confiança.