domingo, 27 de setembro de 2009

A minha horta (ou como driblar uma TPM daquelas...)

Sabem aqueles dias em que acordam com uma neura daquelas, que implicam com tudo e com todos e que nem uma fatia do vosso bolo de chocolate favorito vos anima? Sabem? Pois bem, hoje é um desses dias. A conjugação de factores é das piores de sempre: chove a potes, está um frio de rachar, aproxima-se uma gritante TPM, os meus amigos foram (todos!) passar o fim de semana fora daqui (ai se eu soubesse o que sei hoje...), vi os filmes todos que tinha para ver ontem, mais as séries todas (incluindo os novos episódios da Anatomia de Grey - ainda tenho o coração abalado), comi um monte de chocolates e tenho a barriga a reclamar... por isso, num domingo, com um tempo de porcaria, o que é que uma pessoa pode fazer? Hum? Em Lisboa eu sabia bem o que fazer, oh se sabia, mas isso agora não interessa nada, porque só pensar nisso me faz ter mais cólicas!
Bom, então para estes lados, uma pessoa pode-se dedicar à jardinagem. É verdade, meus grandes queridos. Esta vossa amiga tem uma (errrr, uma só...) valente panca, adoro jardinar. Plantar, podar, mimar, inventar, misturar, mexer, transformar... e tudo onde possa pôr a mão na massa, neste caso na terra. E esta semana fui ao Ponto Verde (uma estufa gigante que vende todo o tipo de plantas, plantinhas, sementes, árvores, bonsais e etc) e toca de comprar muitas coisas lindas para a minha varanda.
Hoje vou arregaçar as mangas e plantar salsa, hortelã e cebolinho. Foi práqui que me deu.
Na categoria de plantas comprei umas sementes de margaridas brancas (my precious) e de amores perfeitos (que é o que eu preciso...).
Dizem que daqui a um mês, mês e meio os resultados estão à vista. Das duas uma: ou me torno uma jardineira de mão cheia e, quiçá, encontrei a minha verdadeira vocação ou então é mais bolos, que para isso, dizem, eu tenho algum jeitinho.