terça-feira, 15 de setembro de 2009

Direito de resposta

"Os homens... as mulheres... os homens... as mulheres... Eu quero acreditar que tu, enquanto pessoa, és bem mais do que mostras aqui no blog. Isto é um tratado de generalizações vazias. Os homens isto... as mulheres aquilo... E não avança do mesmo. Nem os homens são todos iguais, nem as mulheres o são. Uma mulher caberá em muitas gavetas e muitas mulheres caberão em determinada gaveta, mas poucas (ou nenhumas) caberão exactamente nas mesmas gavetas ao mesmo tempo. Eu tentei... juro. Tentei ler e ver a coisa por um prisma diferente. Quase como quem lê, lá está, um tratado. Mas não consigo. Por isso desisto - e tenho pena. Mas não consigo mais ler todos os dias tanta generalização. E tenho pena, porque, como disse no início, acredito que tu sejas muito mais do que este chorrilho de generalizações que todos os dias escreves aqui... Mas depois leio o teu blog e penso apenas... que pena...".

Maria Costa Sá

Isto explica-se de uma forma muito simples, com duas alíneas apenas:

a.) - Eu seria incapaz de ir "à casa de alguém" e começar a dizer mal da decoração, da comida e dos anfitriões. Quando não gosto de alguma coisa, ou melhor, vamos lá chamar os ditos pelos nomes, quando eu visito um blog e não gosto do que leio, reajo e ajo de forma simples - e acho que reajo de forma comum a tantos outros (as) anormais como eu - não volto! Simples, não é?
Jamais perderia tempo a dizer a alguém: oh pá, eu até acho que tu és boa pessoa (ai sim? conheces-me de onde???), mas isto que tu escreves é uma grande merda.
Então não era muuuuuito mais simples não voltar? Ou visitar blogs que falam exaustivamente de coisas muito mais interessantes como... política, ora aí está, como de futebol, maravilha, como de crimes (o número 1 do top de blogues), como de culinária, de cozer meias, de sexo, de sadomasoquismo, de swing e do dia em que o mundo vai acabar e de tantas outras matérias altamente interessantes? Hum? Enfim, tempo de sobra deve dar nisto.
b.) - Este é um blog assumidamente cor de rosa. Por várias razões: porque eu sou mulher (surpreendidos?), porque gosto de falar sobre a maioria das coisas que as mulheres gostam e isso inclui generalizar muito, exagerar muitas vezes, falar de homens (peço desculpa se ofendi, mas sou heterossexual), de relações, de amores e desamores, de traições, das opiniões dos outros, falar de roupas, de viagens, de sapatos, de cremes e de tudo o que me dá na real gana.
Posso acrescentar uma alínea c.)?
c.) - Com todo o respeito (e orgulho) que tenho pelos 696 que me seguem: quem não gostar... O resto vocês já sabem.
P.S: Maria. Obrigada pelo seu comentário.
Quando tiver um bocadinho de tempo, deixe-me (nos) o link do seu Blog. Estamos curiosos... Pode ser?