quarta-feira, 17 de junho de 2009

Vaqueiro, inspira-te a... seres palhaço?

Uma amiga minha dizia-me hoje que o ex-namorado (com quem se zangou e terminou o namoro há três dias...) faz parte daquele sub-tipo de homens a quem um ser superior, mas sem compaixão nenhuma por estes seres, dotou de uma sensibilidade de elefante numa loja de porcelanas...
Então mas o que é que passou pela cabeça daquela alminha-mente-de-alface para tecer este comentário:
"Eu sou tão feliz por ter uma namorada como tu, tal e qual a minha mãe. Mas tal e qual mesmo!".
Veja-se a anormalidade deste rapaz: afirma com convicção, reforça e ainda tinha o melhor sorriso estampado nas trombas... era o palhaço de serviço naquele dia. A minha amiga é que não achou piada nenhuma...
Não foi por causa desta triste frase que ela terminou o namoro, mas devia ter sido, ai devia devia.
Que mania que eles* têm de querer ter ao lado uma extensão das mamãs! Que mania que eles* têm de fazer comparações estúpidas! É que uma pessoa perde logo a vontade seja do que for, o amor e a noção da realidade. E com isso tudo um bom "supapo" nas trombas não seria nada de admirar. Pelo menos ficava marcadito por uns dias e ia-se lembrar da anormalidade durante algum tempo. Podia ser que aprendesse e que usasse aquilo que muitos de nós não usamos: o bom senso. É que na maioria das vezes menos é mais e mais vale estar caladinho do que criar em um minuto verdadeiros slogans que a Vaqueiro iria adorar usar nos seus anúncios... Tipo "Com uma namorada assim, tenho sempre a minha mãezinha pertinho de mim... Vaqueiro, inspira-te." É ou não é um palhacito-mai-lindo-e-cheio-de-graça?
* - alguns deles, só alguns :).